domingo, 22 de janeiro de 2012

Mudam-se os tempos

 
Os tempos do Stevie Wonder já lá vão, o que é uma pena, em vários sentidos. As músicas não eram tão repetitivas como agora são as músicas que teimam em passar nas rádios e em tornarem-se greatest hits. I just called to say I love you já prometia o declínio, infelizmente, da época dele. Ele bem cantava Don't you worry about a thing..., mas as preocupações acabaram por chegar-lhe cedo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

You, only you

 
 
Às vezes lá me perguntam se te amo todos os dias e a todas as horas dos meus dias. A resposta, meu amor, é sempre a mesma e deve cansar quem a ouve: sim, amo-te quando acordas e caminhas pela casa em silêncio, amo-te quando conversas e a maneira como os teus lábios se abrem em sorrisos, quando recebes flores. Amo-te quando as tuas gargalhadas ocupam a casa e quando te deitas no sofá sem saberes a graciosidade que o teu corpo tem.
Amo-te quando estás cansada e tudo o que queres é fechar os olhos por breves segundos e esquecer que o resto do mundo existe. Amo-te até mesmo quando ficas nervosa, com a tua incalculável graça própria de uma mulher que não está habituada a imprevistos. Amo-te quando me escreves bilhetes onde deixas palavras e batom. Ali, num papel branco, a marca perfeita dos teus lábios. Amo-te quando choras e afastas a tristeza e preocupações com a força de um rei. Pobres homens que andaram a fazer monarquias, nunca conheceram a tua força, meu amor.
Amo-te quando me dizes que me amas e quando conversamos durante horas e fingimos que estamos num concerto, de mãos dadas no ar, acabando nós sempre aos sorrisos. Amo as tuas mãos (que mãos perfeitas de mulher) e amo o teu sorriso. Amo quando nos rimos, quando te puxo para mim e te sinto dentro dos meus braços. Amo-te quando me fazes feliz, o que significa, meu amor, que te amo todos os dias.

Já bem vês a razão da minha resposta